estudar para vencer
OS SOLDADOS DA BORRACHA E A PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA
Integrantes do Grupo Estudos e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais (GEPECENF) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) – tendo à frente o seu líder o professor Dr. Augusto Fachín Terán, participaram nesta sexta-feira, 27 de setembro, da 7ª edição do Projeto Ocas do Conhecimento Ambiental promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Manaus, Semed, cuja coordenação tem a frente à pedagoga e mestre em educação, professora Gina Rêgo Gama.
A atividade foi desenvolvida com estudantes da Escola Municipal Rosa Sverner, no Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. A unidade tem 21 anos de fundação e possui 786 alunos matriculados nos turnos matutino e vespertino. A gestão da escola é de responsabilidade do diretor Paulo Andrade há 11 anos. A oficina foi aplicada com estudantes do 7º B, com idades entre 12 e 14 anos. Eles interagiram em uma aula expositiva dialogada com o tema: O papel da Seringueira na Preservação da Amazônia, ministrada pela mestranda Ercilene do Nascimento Silva de Oliveira. A abordagem com o tema da seringa é parte integrante da pesquisa de dissertação de mestrado da referida mestranda. A prática contou ainda com a colaboração dos mestrandos Lindalva Sâmela Jacauna de Oliveira e Ailton Cavalcante Machado.
Os integrantes do GEPECENF desenvolvem pesquisas no mestrado acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia, da UEA ao qual o grupo de pesquisa está vinculado. Os trabalhos desenvolvidos pelos mestrandos têm a finalidade de estudar e investigar propostas pedagógicas que possam colaborar para o desenvolvimento de técnicas e abordagens para o ensino de Ciências com a aplicação e uso em espaços educativos, como bosques, museus, zoológicos e demais espaços fora da escola com potencial para desenvolver a interação entre teoria e prática.
Na prática da Oca deste dia 27, durante duas horas, os jovens aprenderam mais sobre a árvore da seringueira (Hevea brasiliense), sua taxonomia e importância para a sustentabilidade, a preservação dos recursos naturais, a contextualização do tema com a história dos Soldados da Borracha e dos dois ciclos de desenvolvimento que trouxeram riqueza aos estados do Norte.
Como pontos de interação entre teoria e prática os estudantes produziram artesanato com sementes de seringa e tiveram a oportunidade de observar os produtos elaborados com a borracha, conhecer a semente, folha e até mesmo tocar numa muda levada para sala de aula. Os elementos da floresta introduzidos na dinâmica demonstram o uso da floresta em pé sem destruir-la, e a aplicação de práticas pedagógicas utilizando recursos da natureza como forma de interação de conteúdos curriculares com os elementos do laboratório vivo chamado Amazônia.