estudar para vencer
3º ENCONTRO: WEBCONFERENCIAS DO GEPECENF – ADAPTAÇÕES A NOVA REALIDADE
Com o advento das reuniões e eventos virtuais ocasionados a partir da pandemia da Convid-19, o Grupo de Estudo e Pesquisa de Educação em Ciências em Espaços Não Formais (GEPECENF) passou a adotar seus encontros mensais no formato virtual, com a apresentação de conferências com temas ligados ao ensino de Ciências, espaços não formais, educação e ensino. As temáticas estão alinhadas com as pesquisas realizadas pelo grupo.
O tema da webconferência do dia 04 de junho foi “A importância das práticas de Educação Ambiental na preservação da Amazônia. A mediação do encontro ficou a cargo da professora e mestranda, facilitadora do Gepecenf, Ana Márcia Pereira. E como primeiro momento do evento, foi feita uma dinâmica de contação de história, como alternativa de uso para professores no momento em que todos estão passando pelas aulas mediadas por ambientes virtuais. A contação da história sobre a lenda do guaraná foi desenvolvida pela professora e mestranda, Eliane Veiga.
A primeira apresentação foi proferida pela professora e mestranda Fabrícia Silva com o tema “Sensibilização ambiental na educação básica e sua importância para a preservação da fauna amazônica”. A exposição feita pela professora faz parte da pesquisa de mestrado desenvolvida com crianças da educação infantil e cujo estudo faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA, ao qual o Gepecenf está vinculado.
A professora e mestranda Sammya Danielle Santos fez a segunda apresentação da noite com a palestra “Educação Infantil em relação à preservação da Amazônia: déficit de natureza nas crianças”. A temática será objeto de estudo da professora no mestrado, no entanto, ela evidenciou as experiências desenvolvidas no ambiente de trabalho, uma escola da educação infantil.
Como terceira e última apresentação, a mestre e doutoranda Priscila Dessimoni Morhy trouxe o tema “´Pertencimento Ambiental” e a experiência desenvolvida pela estudiosa na pesquisa de mestrado e posteriormente com o cantor e compositor Carlinhos Brown. Ambos criaram uma cartilha intitulada “A turma de Paxuá a Paramim” com o intuito de levar o tema da educação ambiental para as crianças da educação infantil. A ferramenta inclui ainda um curso em Educação a Distância para formar os educadores para o trabalho com os recursos disponíveis da cartilha. Todo o trabalho da pesquisadora nasceu com o estudo desenvolvido no mestrado e cuja orientação foi feita pelo Dr. Augusto Fachín Terán.
O líder do grupo fez uso da palavra para destacar a mudança no curso das mediações educacionais com o advento das reuniões e eventos no ciberespaço. Destacou momentos de interações na internet dos quais ele tem participado como líder do Gepecenf. Abordou ainda um treinamento ofertado aos mestrandos, integrantes do grupo, no qual a professora Dra. Míriam E. Lima de Fachín abordou o tema da “Revisão Integrativa” como alternativa aos pesquisadores neste momento de pandemia em que os espaços não formais da cidade continuam fechados. A referida palestra encontra-se disponível no site do grupo.
E por fim, com é um estudioso também dos quelônios, o professor dr. Augusto Fachín Terán, encerrou com a frase: “Tartarugas têm fama de serem lentas, mas persistentes, vencendo sempre as adversidades” mostrando que aos poucos o Gepecenf vai se adaptando a nova realidade, e se ressignificando para aderir ao mundo virtual e não parar as interações de pesquisa com seus integrantes e professores da educação básica que normalmente acompanham as atividades do grupo.